segunda-feira, outubro 06, 2008

Dos mimetismos...


Olá! Vamos debater (hum... debate em que eu escrevo e vc lê?) hoje sobre mimetismos. Mas antes:

"O mimetismo é a arma de alguns animais para escapar de seus predadores; as transformações ocorridas com essas espécies são a prova de que existe a evolução pela seleção natural. (Revista Superinteressante, não sei mês nem ano, tirei da net só p enriquecer, claro)"

Pois bem, posso mudar voz, comportamento, formas de gesticular... mas ainda n aprendi a fingir gostar do que não gosto. Coentro e pagode estão na lista. Mas isso não vem ao caso agora. Então, Darwin estava e continua certo, vivo muito por mimetismos, porque senão aos olhos dos "outros" eu seria estranha demais. Como explicar a alguém normal, por exemplo, que demorei 10 minutos presa a um local pequeno porque eu tinha q alinhar umas caixas q estavam sobre a mesa antes de sair? Como explicar minhas esquisitices? Pois é, os mimetismos as vezes são mais do que necessários. Existem muitos predadores na vida real os quais ainda não sei como enfrentar, então o nelhor seria estudá-los assegurada pelos mimetismos até descobrir seus pontos fracos. Mas falando disso para o bem, posso ser criança (o q adoro), posso ser idosa (o q estou ficando), posso ser nerd ou aquela pior da sala. Eu achava q isso era tudo por questão de querer que a sociedade me adeque aos seus preestabelecidos perfis com mais facilidade ou apenas para me defender de situações adversas ao meu domínio social. Mas depois de entrar em uma intensa e morosa crise de identidade e achar que eu n tinha personalidade, percebi com o passar dos anos q não sou uma "metamorfose ambulante" (valeu, tio Raul Seixas) porque tento ser, mas pq nasci assim. Da mesma forma como não consigo passar mto tempo fazendo a mesma enfadonha tarefa, tb não consigo ficar pensando ou sendo a mesma pessoa o tempo todo! Avaliemos: Já tive os cabelos longos, curtos, castanhos, pretos, loiros, ruivos, com mechas amarelas, azuis e até cabelo verde! (no 3ºano). Eu já usei só preto por anos, já gostei de lilás (mas nunca de rosa), já gosto de azeitonas e canela, o que eu abominava e gasto dinheiro com coisas q nunca imaginei querer gastar. Mas o melhor disso tudo é saber que ainda continuo sendo sempre eu! Mimetismos são bons, é bom mudar, mas você, nós, o que somos por dentro, não muda nunca. E isso é o que mais me fascina em todos nós: podemos ser tudo o que quisermos, mas jamais deixaremos de ser o que SOMOS. Bjs.

4 comentários:

Anônimo disse...

aii... Q bom!!!! Texto sem os seus asteriscos!!! N~]ao q eles n fossem interessantes, mas q seus textos são bem mais!
Adorei esse! Até pq às vezes me estranho do tanto q mudo e volto a ser o d antes.
Bjinhos

Anônimo disse...

A gente muda que só...Tbm já tive uma gaveta só de roupas pretas e ela continua a ser minha "não-cor" preferida..adorava verde, mas hj enjoei por causa das coisas da faculdade...
Umas coisas nao mudam: sorvete sempre foi e ainda é delicioso pra mim, soninho depois do almoço é irresistível, dar a bença aos avós é meio que automático, continuo gostando de ver "Sem Censura"...essas coisas... :)

Ah, eu pude ver alguma dessas suas faces e a partir delas notar suas mudanças...sigo adorando reconhecer vc em todas elas, apesar das diferentes cores de cabelo e roupas! bjim

Anônimo disse...

vai postar mais nesse negócio não????

Mia disse...

Tá demorando, heeeiiiinnn? Rsrs