Da forma de ver a vida.

"Para mim aquilo é uma tartaruga... Uma tartaruguinha fofa." Pois é, esse foi o meu pensamento ao ver as imagens da transvaginal que assisti ontem no hospital. E olha que eu só tinha entrado lá na sala para anotar as medidas e acabei doida para perguntar um monte de coisas, mas o que mais me encucava era aquela tartaruguinha onde ele dizia que era o ovário esquerdo. Era sim! É daí de onde a gente tira a observação de que todos vêem o mundo de sua própria forma. Hoje conheci o lado de alguém que eu não conhecia, que jamais imaginaria ser tão bom. Hoje alguém que não gosta de quase ninguém disse que gostava de mim. Hoje vi e brinquei com meus 2 chefes (coisa que muitos teriam medo), mas faz tempo que não brinco com Deus... Aprendi a fazer algo que desejava muito. Conheci uma criança que não tem medo de "nada". Percebi que ainda posso ser o que eu quiser. Vi novamente o quão efêmera são nossas vidas e o quanto a morte pode estar perto. Por isso senti mais vontade de viver. Semana passada desejei morrer 2 vezes e dessas duas vezes quebrei a cara, porque viver é como brincar de lego: se você não sabe fazer, invente, seja criativo e não apenas criatura!